quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Brisa de verão


Em um dia ensolarado, seco pela falta de chuva, me encontrei sentado com um ar místico.
Seja qual for o motivo  por estar aqui, me senti bem em receber vento ao lado de um Deus do Rock Axel, o metade cachorro metade raposa que não para de pular.
O vento soprou lá fora, me senti bem outra vez. Apesar do calor os momentos em família ainda permaneciam acolhedores por causa desse vento. Ah, o vento.
Axel já havia cansado e mesmo assim ainda continuava a pular e correr. Cachorro tolo, não se incomoda em passar calor só em brincar, correr e comer. Invejei-o por um tempo.
Ao lado da irmã postiça que acabará de chegar dos Estados Unidos, em frente ao pai sonolento com olhar cansado por noites mal dormidas e minha mãe postiça linda com óculos em seus loiros cabelos e uma amiga mística com um ar inspirador para escrever, a dona da casa.
A conversa surge por todos os lados, notícias, doenças, vivencias, cachorros, gatos e calopsitas. O assunto escorria pelas mãos como aguas de uma fonte, entrava pelos ouvidos e saia como o vento. Já citei que amo o vento?
O comentário surge da boca do homem cansado:
 _Está gostoso o dia hoje, a brisa, ventinho bom.
_Vamos fazer o que hoje? Comer algo fora? Cozinhar? Pedir algo? _diz a senhora mística e logo surge o assunto aleatório novamente.
É um dia comum em Florianópolis, mas que me dá um ar de que hoje será um dia promissor.
Ao menos  proponho a mim mesmo a capacidade de aproveitar o vento delicioso que vem da janela.

Ah, o vento.

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